Prezada Humanidade,
É com grande pesar que gostaríamos de informar que não renovaremos seu contrato esse ano. Isso significa que todos os "Feliz Ano Novo" antecipados que V.Sas. deram aos amigos estão automaticamente anulados.
Infelizmente, 2010 não existirá para vocês.
Primeiramente, ressalvamos que os boatos sobre 2012 não são verdadeiros e pedimos encarecidamente para que V.Sas. desconsiderem qualquer publicação sobre o assunto. Isso inclui o cinema.
Pedimos para que V.Sas. entendam que, embora a Mãe Natureza & Deus Holding se reserve no direito de não desvendar informações sobre a não renovação do contrato de existência de todos os seres humanos no planeta, gostaríamos de fazer algumas clarificações:
1. Da poluição do meio ambiente. Uma das maiores razões para a sua demissão; A MN&D não mais suportava a falta de educação de seus sócios e funcionários despejando lixo em qualquer lugar da empresa. Mediante a completa danação, esperamos de coração que V.Sas. possam meter seu lixo no lugar que lhe cabe.
2. Da 'salvação do planeta'. Francamente, "salve o planeta"? V.Sas. se mostraram um pouco mais despretensiosos na sua entrevista, milênios atrás. Enquanto uma leve alteração de temperatura provoca chuvas, enchentes e mata milhares de V.Sas., funcionários, pedimos que, mesmo estando fora da existência física, V.Sas. reavaliem a sua posição e percebam quem é que precisa de salvação.
3. Do aquecimento global. Aquecimento global não é um fenômeno novo. É, aliás, bem comum, principalmente para nós que construimos essa empresa. O efeito estufa vai acontecer, e vai haver outra era do gelo como sempre foi. Diferente do que V.Sas. aparentemente costumam pensar, a Terra já girava antes da sua contratação e certamente continuará girando após a sua demissão. De fato, isso só não ocorrerá caso V.Sas. dêem um jeito de explodir o planeta - eis, pois, outro motivo pelo qual 2010 não será um bom ano para V.Sas..
4. Das guerras. Uma é pouco, duas basta. Três é o estopim. Na verdade, uma só já é o estopim. Se nossos sócios e funcionários não são capazes de conviver e trabalhar com eles mesmos harmoniosamente, não há nexo que eles possam ter o direito de conviver com pessoas de cargo mais elevado na empresa. Mediante a sua incapacidade de promoção, não achamos interessante mantê-los na empresa.
5. Do funk. Sinceramente, seres vivos capazes de produzir ou sequer tolerar tal aberração sonora não merecem convívio social. Visto que, como dito por um de nossos mais exímios funcionários, 'o homem é um ser social', os primeiros que riscamos da nossa lista foram os seres humanos que possuíssem qualquer relação com essa falha socio-musical.
6. Das eleições. Nas últimas, tentamos lembrar V.Sas. de que animais como antas, burros, jumentos, porcos, cobras, bichos-preguiça e frutos do mar não estavam concorrendo para presidente. Sua falha em nos ouvir fez com que V.Sas. caíssem drasticamente em nosso conceito.
Anunciamos um prazo de uma semana para que V.Sas. possam entrar em pânico, rezarem inutilmente e saquearem supermercados e sex-shops. Após excedido esse prazo, precisamente no dia 31 de Dezembro de 2009, mandaremos um cataclisma que visa exterminar qualquer vestígio de humanidade no mundo.
Gostaríamos, finalmente, de lembrar que aqueles que observaram os tópicos acima e, têm a certeza no coração de que a sua sobrevivência transcendental irá satisfazer à MN&D, poderão participar de um concurso realizado no dia 28 de Dezembro.
Para mais informações sobre o concurso, favor acessar o site www.eurealmentenaoqueromorreranoquevem.com e preencher o formulário de inscrição. Informamos que são 3 bilhões de inscritos por vaga, um homem e uma mulher. O sistema de cotas não se aplica a esse concurso por ter sido péssimamente concebido em primeiro lugar.
Por fim, informamos que não haverá maçãs para os ganhadores. Da última vez que fizemos isso acabamos por espalhar o pecado no mundo.
Sem mais a dizer, despedimo-nos,
Mãe-Natureza e Deus Holding Ltda.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Revogação
domingo, 22 de novembro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Adulteza
À medida que essa ‘coisa grande cheia de janelas’ vira um prédio, aquela ‘vontade de não ir para aquele lugar’ se transforma em medo e ‘aquela dor estranha no meu peito’ vira paixão – quando as coisas do mundo começam a ganhar nome e função – dizem que nossa mente se abre.
Sempre fui da opinião “quanto mais aberta nossa mente, melhor”, mas e o "só sei que nada sei"? Será mesmo que abrir a cabeça funciona? Entender e conhecer o mundo? Acaso isso não nos tornaria pessoas cada vez mais arrogantes e cheias de si? Senhores da verdade?
Como já dizia a música da banda Evanescence, “Quero voltar para acreditar em tudo e não saber nada”. A adolescência se provou ineficaz na minha vida (e certamente na de grande parte das pessoas). Nossos complexos de sabedoria nos faziam imbecis. Hoje já não dá mais pra consertar, mas pelo menos acabou.
Quanto a ser adulto… sinceramente, estou desapontado. Conviver com adultos só parece uma repetição mais hipócrita da minha adolescência. Jovens que fingem ser maduros e que, no final das contas, tudo que querem é conversar sobre seus amores e seus lazeres. Muitos dos meus colegas mais responsáveis querem é jogar jogos no videogame e sair na sexta à noite, comer uma pizza assistindo a uma animação na casa de um amigo. Jogar um RPG! A máscara do trabalho e da responsabilidade fala mais alto muitas vezes. A grande máquina da opinião alheia é por demais destrutiva. Têm por obrigação serem maduros e, por tentar simulá-lo, tornam-se mais infantis.
Adolescentes acham que sabem de tudo. Adultos têm certeza disso. Essa soberba, esse preconceito nos torna mais fracos e dependentes. No fundo, gostaríamos todos de voltar a infância, mas não é para não ter responsabilidades, não; é para não precisarmos ficar nos enganando dia após dia sobre o que nós queremos, sobre o que nós não queremos. Queremos poder ser criança para podermos finalmente ser francos com o mundo.
A terceira idade, a idade adulta e a adolescência são mímicas toscas do que os nossos sonhos de infância não conseguiram realizar quando nós mesmos caímos na tola tentativa de perseguir a felicidade absoluta.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Revanchismo
No último encontro falei sobre a dor. Muitas coisas me vêm a mente agora: carma, teimosia, “lei de Murphy”, “lei da atração”, birra (de Deus, principalmente), psicologia reversa.
Não faz muito tempo que assenti. Sim, a dor existia, estava lá e, enquanto não me matasse, eu continuaria. A minha era a paixão solitária.
Mas foi-se.
Ora, a própria Dor a quem eu estava agradecendo no último post simplesmente decidiu ir embora. A paixão que não era correspondida simplesmente correspondeu. E minha cara, como fica na história? E a poesia do último texto? Ideologia? Há!
Essa Dona Dor conseguiu dar uma rasteira no meu ego! Fez parecer toda a minha ideologia heróica e conformista uma tremenda hipocrisia poética! E o pior? Não tenho nem o direito de ficar bravo. Alguma coisa chamada felicidade me impede de brigar com a dor.
Céus, o que estou dizendo? Quer dizer então que estou achando ruim por não estar sentindo dor? Soa irônico e hilário. Tragicômico, mas é isso mesmo. Acho que no final das contas a dor era um grande bloco do que me construía. Algo que eu vinha sentindo há muito tempo, um drama sobre o qual eu montava toda a minha personalidade.
Sinto falta da dor por sentir ter perdido algo de mim, mas na realidade também me sinto despido numa multidão. Infantil, meio sem rumo. Sem dor, o que resta de mim?
Sei que pouco sei, mas consigo ver uma oportunidade de amadurecer com tudo isso. A felicidade está presente. A dor pode voltar, mas voltará diferente. Amo a forma que me sinto agora, mas, se porventura me voltar a doer, estou convencido de que serei uma pessoa diferente.
O amor propriamente dito, estive pensando, é o melhor professor sobre si mesmo.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Dor no pé
u estava correndo quando pisei no caco. Quando aconteceu, não parecia mais grave do que alguma pedra ocasional que eu pisasse. Só fui ter uma idéia do que aconteceu quando senti meu sapato mais pesado e molhado.
Parei por um instante. Ao tirar o sapato já notei a meia encharcada de sangue. Pensei ser um ferimento pequeno, mas ao mesmo tempo que raciocinei que o sangue era muito, ja havia tirado minha meia e analisado a ferida. Era pequena, mas profunda, um pouco abaixo da dobra entre o primeiro e o segundo dedo do pé.
Não soube se era uma pontada na barriga ou no machucado (ou nos dois) o que senti na hora, mas fui mancando até meus pais e mostrei o ocorrido.
Fui medicado.
Na outra semana iria para a praia. Meus pais não poderiam me deixar sozinho em casa. Minha mãe meteu inúmeras recomendações em minha cabeça, a maioria das quais foi embora no primeiro minuto em que vi o mar. O mar é excepcionalmente maravilhoso para nós, mineiros.
Logo no primeiro dia quis entrar no mar. Meu pai me advertiu quanto ao perigo, mas não resistiu ao ver minha tremenda convicção e teve pena da minha enfermidade quase incapacitante. Decidiu ele mesmo ir comigo, entenda, caso acontecesse “alguma coisa”
Fui no colo até a margem da praia, a borda entre o mar e a areia. Meu pai me colocou no chão de chinelo e com o ferimento enfaixado, mas a areia era fina e penetrou, logo nos primeiros passos, até tocar o sensível. Doeu, sim, mas não o suficiente para me derrubar.
Andamos bons cem metros de tranquilidade, conversando, até que o mar, imprevisível como só, lançou-nos uma daquelas ondas que terminam nos nossos pés, gelando-os, se ainda não estiverem molhados. A areia, se era fina e traiçoeira, nao era párea para a água e o sal que ela carregava consigo. A mistura que entrou pelo meu curativo pareceu perfurar minha pele, atravessar a carne do machucado e carcomer minha alma!
Dor, ó dor, pensei e olhei para o mar e a praia, não é você quem vai me segurar! Todos os meus heróis de infância eram fortes e suportavam a dor para chegar aonde queriam. Era apenas natural que chegasse a minha vez de experimentar o momento em que eu teria que provar para mim mesmo que era como eles.
Meti em minha mente que eu deveria ser forte. Meti em minha mente que aquela dor excruciante não era nada, era só um cortezinho no pé. Logo o pé, aquela parte esquecida do corpo da qual muitos tem até asco!
Era falho. Os argumentos insólitos que eu usava para eufemizar minha dor, na verdade, vinham e iam do mesmo jeito que os vaga-lumes piscam e somem ou que os peixes pulam e mergulham na água em um piscar de olhos. Tudo para o qual eles serviam era, ao invés de minimizar a dor, aumentá-la, teimando em me lembrar de que ela existia e estava ali, implacável, irredutível.
Eis que numa reviravolta mental, briguei com a dor. Discutimos a relação como um casal insatisfeito.
É assim, é? Você vai estragar minhas férias? Perguntei a ela. Ela só ria, como um menino levado protegido dentro de um carro. Não vai ficar assim não. E, lembrando de quanto mais alto formos, maior é a nossa queda, assenti. Sim. A dor existe. O machucado é grande, dói mesmo!
Uma das grandes formas de vencer um inimigo é juntando-se a ele. Numa fração de segundo parei de reclamar da dor, parei de mancar. Ela estava lá, ela era mais forte do que eu. De que adiantava lutar contra ela? Por que não tentar conviver com ela?
A dor, caros amigos, é uma forma do seu corpo mostrar para você que algo de perigoso o está violando. A dor não é um carma, é uma bênção, um mecanismo de defesa estrategicamente bolado.
Terminei o percurso pela praia e também as minhas férias. Eu, meus pais e minha dor.
Esses dias tenho estado apaixonado e, como muitos, não sou correspondido. A paixão é mais uma dor no pé e eu não sou um herói de desenho-animado que lutará contra ela.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Fotos de Furnas (Julho de 2009)
terça-feira, 23 de junho de 2009
NEY MATOGROSSO VÍTIMA DE ATAQUE DO VAMPIRO MANÍACO
Por Luciana Rabelo
Rio de Janeiro
O cantor brasileiro Ney Matogrosso, da banda dos anos 70 Secos & Molhados, recentemente concedeu uma entrevista acerca do recente ocorrido três dias atrás numa noite do subúrbio carioca.
Ney Matogrosso alega ter sido vítima de tentativa de estupro. “E não era só sexo não! O cara era maníaco! Ele ficava mordendo meu pescoço num tipo de preliminar doentio! Arrancou até sangue”, diz o artista.
O exame pós-traumático realizado logo após o ocorrido revelou sérias anomalias no metabolismo de Ney Matogrosso, possivelmente causadas por algum tipo de injeção aplicada sobre ele durante o ato.
O Departamento de Investigação do Rio de Janeiro estabeleceu um retrato-falado do suspeito e cidadãos das redondezas alegam ter visto o sujeito, um turista estrangeiro sob o nome de Edward. “Vamos procurar pelo foragido em todos os lugares e contatar a embaixada de seu país para podermos resolver esse problema sem necessidade do uso de força-bruta”, diz o Capitão da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, José Luiz do Bonfim.
Ao final da entrevista, Ney Matogrosso diz algo que parece ser em referência ao seu pulo-de-gato oportunista de volta à mídia. “Estranhamente, eu me sinto mais brilhante do que nunca!”, diz o cantor.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Por lentes
Sempre há quem goste de tirar fotos. Ficam todos cheios de si quando vêem uma lente apontada em sua direção. Há quem não ligue e finja que as lentes não existem. Há quem não goste mas não liga. Há também quem não goste e coloque a mão (ou qualquer coisa ao alcance) na frente.
No final, o mundo, com toda a sua vastidão de pessoas e objetos, proporciona infinitas possibilidades de fotografia. Independente de objetividade (o eterno paradoxo fotográfico de capturar um momento real, concreto e objetivo e ao mesmo tempo uma mensagem simbólica e subjetiva), é na natureza que encontramos a inspiração, a peça, a obra.
Quem não admira um retrato infantil sorridente ao brincar com uma bola? Ou uma fotografia de um beijo apaixonado de casamento? Quem não sente aconchego ao vislumbrar a imagem de um casal de idosos lendo juntos em frente a uma fogueira? Afinal, quem não fica maravilhado ao ver a foto do crepúsculo ou da aurora?
Um fotógrafo que é artista irá induzir suas próprias experiências para dentro da sua imagem. Ele lançará ao mundo suas sensações e suas impressões. O artista é empregado do que existe, constantemente eternizando a vida.
É irônico o fato de que é impossível viver e fotografar. Quem vê a vida por lentes dá um grito mudo de sua eterna vontade de participar do momento que presenteia o mundo.
domingo, 10 de maio de 2009
Nada além importa
A melhor tradução para “Nothing else matters”, do Metallica, ao meu ver, não é “Nada mais importa”. A expressão “nada mais” dá a impressão de que nada absolutamente importa, e não é ela que eu quero passar. “Nada além” significa que algo definido importa, mas além desse algo definido, nada faz diferença. É isso que eu sinto.
Na falta de um texto melhor elaborado, eu estive pensando ultimamente, vou postar a letra dessa música. Ela tem sido muito significativa na minha vida nas ultimas duas semanas.
Nothing else mattersMetallica | Nada além importaMetallica |
So close no matter how far | Tão perto, nao importa o quão longe Não poderia vir mais do coração Para sempre confiando em quem nós somos E nada além importa |
Never opened myself this way | Nunca me abri dessa forma |
Trust I seek and I find in you | Confiança eu busco e encontro em vc |
Never cared for what they do | Nunca liguei para o que eles fazem |
So close no matter how far | Tão perto, nao importa o quão longe |
Never cared for what they do | Nunca liguei para o que eles fazem |
I Never opened myself this way | Eu nunca me abri dessa forma A vida é nossa, nós vivemos do nosso jeito Todas essas palavras eu não apenas digo E nada além importa |
Trust I seek and I find in you | Confiança eu busco e encontro em vc |
Never cared for what they say | Nunca liguei para o que eles dizem Nunca liguei para os jogos que eles jogam Nunca liguei para o que eles fazem E eu sei, yeah! |
(solo) | (solo) |
So close no matter how far | Tão perto, nao importa o quão longe |
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Horário – 22/04/2009
Bom, como fazer programa tá complicado esses dias, eu resolvi botar meu horário disponível aqui pras pessoas verem quando eu tenho livre e quando eu tenho ocupado.
Bem auto-explicativo, né? Pois é…
Hora | Seg | Ter | Qua | Qui | Sex | Sáb | Dom |
08:00 | x | x | x | x | x | x | |
08:30 | x | x | x | x | x | x | |
09:00 | x | x | x | x | x | x | |
09:30 | x | x | x | x | x | x | |
10:00 | x | x | x | x | x | x | |
10:30 | x | x | x | x | x | x | |
11:00 | x | x | x | x | x | x | |
11:30 | x | x | x | x | x | x | |
12:00 | x | x | x | x | x | x | |
12:30 | x | x | x | x | x | x | |
13:00 | x | x | x | x | x | x | |
13:30 | | | x | x | x | x | |
14:00 | | | x | x | x | x | |
14:30 | | | x | x | x | x | |
15:00 | | | x | x | x | x | |
15:30 | | x | x | x | x | x | |
16:00 | | x | x | x | x | x | |
16:30 | | x | x | x | x | x | |
17:00 | | x | x | x | x | x | |
17:30 | | x | x | x | x | x | |
18:00 | | x | x | x | x | x | |
18:30 | | x | x | x | x | x | |
19:00 | | | | x | | x | |
19:30 | | | | x | | x | |
20:00 | | | | x | | x | |
20:30 | | | | x | | x | |
21:00 | | | | x | | x | |
21:30 | | | | x | | x | |
22:00 | | | | | | x | |
22:30 | | | | | | x |
O x basicamente significa “não posso”. O resto que eu tenho livre é o tempo que eu estou em casa. Nos dias de semana a noite eu gostaria de ficar em casa! (é verdade, não gosto de sair a noite!) Mas aberto a qualquer programa de internet. Domingo, me chamem!
sexta-feira, 10 de abril de 2009
En garde!
Os jargões da Esgrima, como o do título desta postagem estão cada vez mais próximos de nós e mal percebemos.
É claro que nem tudo é um duelo de esgrima. A esgrima foi um esporte popular entre a classe aristocrática desde o século XVI, mas poucos sabem que até hoje lutamos esgrima. Com as palavras.
Num jogo de argumentação, é preciso armas e métodos similares ao duelo físico em si. Primeiramente, duas pessoas inteligentes. Duas pessoas inteligentes bem armadas. Os floretes são as palavras. Palavras – você vai descobrir – podem se provar tão ou mais afiadas do que um florete. São fortes, às vezes, são rápidas.
Tem-se que medir os movimentos, prestar atenção na arena. Até onde você pode avançar? Qual é a sua margem de segurança? O que um avanço pode significar?
Quando o duelo começa, efetivamente, tem-se que ter preparo físico. Armar sua defensiva, atacar (há quem diga que a melhor defesa é o ataque). Prever, principalmente, os movimentos do adversário. Confundir o adversário.
Como em esgrima, argumentar necessita de todas essas pequenas estratégias sociais. Elas estão mais próximas de nós do que a luta em si. São universais. Hoje em dia, quem não luta esgrima é levado pela enorme maré de lutadores proficientes.
Quando chega a hora do Touché… quando chega a hora da estacada final, tem-se que impalar o adversário. Esgrima originalmente era lutada até a morte. Hoje em dia, o esporte permite que o adversário após derrubar sua contraparte, dê-lhe a mão e ajude-o a levantar.
Será a esgrima argumentativa universal similar ao esporte
Ou à guerra?
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Apaixonado
Totalmente ao acaso. Conhecemos-nos ontem a noite. Eu estava sem nada para fazer, sem sono, pra variar, num final de um domingo entediante. Eis que ela surge à minha frente, despretensiosa, quase inocente.
Não digo que foi amor à primeira vista, não. Eu já a conhecia, já a havia visto. Dizia, na verdade, que a odiava. Era pura inveja dos que já a conheciam e já sabiam lidar com ela…
O que? Mulher? Não, não… vc entendeu errado. Eu estou falando da minha mais nova paixão: a Ilustração Vetorial!
Ontem estava boiando inutilmente quando resolvi abrir o Illustrator. Não me lembro bem pra quê. Abri, peguei alguns tutoriais e fui feliz. É verdade, uma aula seria interessante, mas devido às presentes circunstâncias da minha agenda (e da minha conta bancária), não posso pegar mais aulas. Restam-me os tutoriais de internet – e eles foram bem construtivos.
Ainda não sou um gênio do design vegorial, mas já consigo fazer algumas coisinhas bem legais. Illustrator e Photoshop fazem mágica! Agora ninguém me segura! (Só edição de vídeo… mas daí tem o Premiere e o After Effects, mas eles têm nome masculino então me apaixonar por eles seria deveras… bizarro).
Pra quem não sabe...
Cell says:
*ai ai..o que é isso?♕ Leon says:
*um tipo de ilustração baseada em calculos matematicos
*mas nao tem matematica na hora de ilustraar
*na verdade é util pq o computador calcula como vai ficar a sua imagem de segundo em segundo.. o q quer dizer q vc pode aproximar infinitamente q ela nunca vai perder qualidade
quinta-feira, 2 de abril de 2009
O Novo
Template
Um dia vi numa peça que as mulheres quando terminam com o namorado ou divorciam do marido dizem “vou mudar”. Fazem luzes no cabelo ou cortam curtinho.
Bom, o raciocínio, por mais fútil, pode ser aplicado aos homens também. Homens são tão – ou mais – fúteis quanto as mulheres. A diferença é que são mais sutis: as mulheres não precisam ter medo de serem chamadas de frescas. Elas respondem “sou feminina”. O homem que diz “sou macho” geralmente o diz mais pra si mesmo do que para os outros.
Mudei mesmo. Fiz luzes no template do meu blog e, como a maioria dos meus amigos, dos meus fiéis leitores, sabem, as cores dizem muito. Embora eu já tenha sido estigmatizado como “o cara que usa roupas de cores-terra”, será que alguém já parou pra pensar o motivo pelo qual eu me visto assim? Pois bem. Há um. Com o template não é diferente.
Logotipo
Não é porque eu sou designer. (Ok, éu adoro fazer logos). Eu sempre achei que esse blog precisava de uma logo. Quando eu tinha o “Chá com Açúcar”, o logo do blog era uma chicarazinha de chá com fumacinha em estilo Bauhaus. Pra combinar com o conceito do Simbolismo Alternativo, temos aqui uma nuvem para representar os sonhos (uma vez que o simbolismo foi um movimento escapista). Simples assim.
Todo o resto
Ora, é fase de transição! Todas as minhas convicções estão sendo abaladas e subvergidas. É tudo um grande jogo de argumentação de mim contra mim mesmo. Dos fatos contra mim mesmo, em que eu consigo ser o herói e o chefão. A vantagem? Não tem game-over. Estou curioso pra ver onde é que O Novo vai me levar.
sexta-feira, 27 de março de 2009
De última hora
Quando tapamos um buraco com cimento
O cimento do buraco é novo
E o que está à sua volta é velhoDestoa.
Cimento por cimento,
Seria o velho culpado por ser velho
ou o novo por ser novo?
terça-feira, 10 de março de 2009
O Mundo é Mágico
terça-feira, 3 de março de 2009
Vela
Como que por um movimento falho, um mísero átimo de fricção, eis que me surge uma faísca para ofuscar o altivo pavio e ele acende.
Acende o fogo quase que instantaneamente. Destrutivo, quente como o inferno. O fogo é laranja, ardente de vida. O fogo é intenso, é vibrante, dançante, hipnótico.
Ora, um perfeito espetáculo, beleza incessante para quem vê. Um show de horrores para quem sente. Todos admiram, mas ninguém põe um dedo à prova ao temor de uma queimadura.
Oh, fogo imenso, este mero pavio agora curva-se em louvor à sua grandeza. Faz-me pequeno, rende-me inútil. Faz-me negro de dor com sua majestade diabólica! Queima-me por completo!
Porque o fogo não só desfaz o que é simples e estável. De fato o fogo corrói toda aquela cera, aquela estrutura, aquele suporte infinito, aquele mundo branco e confortável. O pavio curva-se ao seu mundo que derrete abaixo dele. Desfaz-se o chão.
Quando por fim acaba a vela, o que resta? Restam as cinzas, o cheiro azedo de memórias de um passado de parafina. Eis que se acaba a luz. Está findado o espetáculo. O fogo morre e deixa para trás um mundo gris. Um mundo inútil. Um resto de vela não mais vela.
Resta o contentamento da fumaça que por mais cinza que seja é leve. E ascende.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Cru
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
World of Goo
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Batismo Digital
• Leon says:me passa seu orkut plzkisuke says:n tenhu n.....kisuke says:^^• Leon says:o.o olokokisuke says:kkk• Leon says:existe individuo sem orkut no brasil hoje em dia?sua raça ta em extinção viu.... hoje em dia quando vc NASCE é criado um orkut pra vc