terça-feira, 18 de novembro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

CIENTISTA JEAN GRAY LANÇA AUTO-BIOGRAFIA “EU E A FÊNIX”. “TER UMA PERSONALIDADE ALTERNATIVA PODE SER QUENTE”, ELA ALEGA



Por Adam Payne

Nova Iorque
A cientista Dra. Jean Gray Summers anuncia o lançamento de seu novo livro, que não tem absolutamente nada a ver com os anteriores. Enquanto tida como uma expert da literatura técnica e científica no campo da genética, a Dra. Jean causa espanto nos seus leitores ao lançar uma auto-biografia. A seguir uma breve entrevista com a autora.

AP: Dra. Jean, como uma especialista em mutação genética, como a senhora acha que a
nova temática do livro irá afetar os leitores?

JG: Primeiro de tudo, por favor, me chame de Jean. E eu acho que sou nova o suficiente para não ser chamada de ‘senhora’, não é? Bom, obviamente você encontrará timinas e guaninas no meu livro, mas não com a mesma abordagem. A protagonista deste livro sou eu, a mulher antes da cientista, e não o código genético do ser humano.

AP: Desculpe trazer este assunto à tona, mas dizem as más-línguas que você está lançando este livro para tratar uma doença psiquiátrica. É verdade?

JG: Sim e não. Não se puna por trazer este assunto à tona, Adam. Acredite, eu posso prever cada palavra que você irá dizer [risos]. A verdade é que não só o lançamento quanto todo o escrever deste livro foi parte do meu tratamento psiquiátrico, sim. Começou com minhas crises incontroláveis de dupla-personalidade. Meu psiquiatra sugeriu que eu comprasse um diário para tentar me ‘comunicar’ comigo mesma. Funcionou. Em pouco tempo eu tinha meu livro inteiro escrito. Foi só fazer alguns ajustes.

AP: Podemos perguntar sobre sua personalidade alternativa?

JG: Poder pode, Adam. Mas se eu responder, vou tirar toda a graça do livro! Basta dizer que ela é... estourada. Ela é quente. Não é só ela... toda essa historia de personalidades duplas. Ter uma personalidade alternativa pode ser... quente!

AP: Muito obrigado pela atenção, Dra. Jean

JG: O prazer é meu, Adam. Diga à sua mãe para não confiar na sua tia porque ela só está interessada no dinheiro do seu avô.

AP: Ah... claro... eu direi....

A noite de autógrafos será aberta ao público para “integrar cada vez mais as diferentes facções da nossa sociedade”, na voz da própria autora. Será sediada no Instituto Xavier Para Crianças Especiais, na Rua Graymalkin Lane, 1407, das 9h00 às 17h00 do próximo dia 24.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

"Homem" Morcego?

Batman acusado de pedofilia. Robin diz que é apenas um mal entendido.

Por Alicia Lewis

Gotham

O novo episódio do Homem Morcego desta vez foi parar nas mãos da Justiça. Uma denúncia anônima foi feita alegando ser duvidosa a relação entre o herói de Gotham e seu parceiro menor de idade, Tim "Robin" Drake.

“Robin nunca nos deu nenhum problema com isso. Além do mais, há muito tempo que ele não mora conosco”, diz Anthony Drake, pai de Robin, numa entrevista concedida à emissora ontem à tarde. Robin está sendo mantido sob os cuidados do Departamento de Polícia de Gotham enquanto o caso não se resolve. Embora ele tenha sido proibido de dar entrevistas, ele publicou um único comentário na sua página num site de relacionamentos. “O Batman é um grande homem. Tenho certeza que esse mal entendido logo será pacificado”.

O advogado de Batman, Alfred Pennyworth diz que sua equipe está analisando o caso, mas já rebate de antemão que esta denúncia é absolutamente infundada e que a justiça será feita a favor do cavaleiro negro da cidade de Gotham.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

VERDE DE RAIVA

Incrível Hulk desclassificado das Olimpíadas por uso de anabolizantes. Advogado diz que vai recorrer.

Por Adam Payne

Nova Iorque
O halterofilista Robert Bruce Banner, que utiliza o pseudônimo artístico “O Incrível Hulk” foi desclassificado hoje pela manhã das Olimpíadas quando os médicos declararam que ele havia utilizado anabolizantes ilegais. A equipe médica do atleta rebateu que as substâncias encontradas nos exames são de medicamentos ansiolíticos que Bruce deveria tomar todos os dias em doses homeopáticas.

No entanto, o diagnóstico final dos peritos dizia que Bruce precisava fazer outros exames e, quando foram feitos, detectou-se a presença de radiação gama em seu corpo.
“Mesmo se ele não estivesse anabolizado, somente a radiação era o suficiente para ele ser afastado dos Jogos Olímpicos desse ano”, debate Brian Lake do Instituto de Pesquisas Radioativas.

O advogado de Bruce, Stanley Lieber, anunciou que iria recorrer à justiça dos Estados Unidos da América para apurar o caso logo depois de fazer uma brincadeira de ameaça às autoridades Chinesas: “Quanto mais bravo, mais forte o Hulk fica!”.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

DARTH VADER ACABA COM O DESEMPREGO NA GALÁXIA COM A NOVA LEI DE PROIBIÇÃO DA CLONAGEM E A POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO DE STORMTROOPERS.

Darth Vader anuncia, junto a outros programas, a nova lei aprovada aos custos pelo Conselho Imperial

Por Dillion Bruk

Coruscant

O General Supremo e braço direito do Imperador, Darth Vader, anunciou na semana passada, em meio a críticas pesadas pelo Conselho Imperial, a nova Lei de Proibição da Clonagem. “O preço dos clones está crescendo. Não temos necessidade de um exército tão vasto assim. Qualidade sobre quantidade” alega Vader.


No entanto, a antiga Política de Contratação de Stormtroopers foi recauchutada, reconsiderada, reescrita e relançada com uma proposta totalmente diferente. Veja na página 23 uma entrevista com o Coronel Had-Man Ki sobre os novos programas de treinamento e as novas fórmulas de revitalização das tropas.

Para impedir a ruptura e a eventual quebra da Indústria da Clonagem, Darth Vader anunciou ontem um projeto de transformação das indústrias do sistema Kaminoano em Centros de Pesquisa e Otimização Militar, visando aproveitar a excelência de seus habitantes no setor de desenvolvimento de metodologia de guerra, produção de equipamentos bélicos de última geração e reinvenção dos sistemas militares imperiais.

A poeira no assunto ainda é grande e ainda há muitas facetas deste problema a serem discutidas. “Se Lord Vader continuar conduzindo a situação como está, não vejo problemas maiores”, diz o Moff Imperial Veers. O Exército Galático tem total confiança em Darth Vader e crê que ele saberá lidar com qualquer tipo de adversidade como ele tem nos mostrado desde que ganhou seu cargo ao lado do Imperador após as Guerras Clônicas.

Em contrapartida, porta-vozes da Aliança Rebelde alegaram que a Política de Contratação de Stormtroopers aliada à nova lei foi um golpe de Darth Vader para que cada vez menos pessoas se juntem à Aliança. “Não acreditamos que Darth Vader tenha nenhuma boa intenção com essas idéias”, eles alegam.

“Eu acho a sua falta de Fé perturbadora”, rebate Vader.

sábado, 17 de maio de 2008

A Cadeira

Mesmo que eu quisesse vê-la em preto e branco, lá estava a cadeira, em todo seu esplendor de cores. Eu fui rendido então a apenas fotografá-la exatamente como eu a sentia. Com mágoa. Com dor.

Os matizes, sim, me irritavam. Como poderia a cadeira vazia estar lá, colorida, alegre, enquanto tudo desabava dentro do meu mundo? Que direito tinha a cadeira de regozijar a vida, enquanto eu era corroído pelo desejo do ser que ali se sentara?

A cadeira me encarava como um adversário do xadrez. Fitava-me marota, como se num próximo movimento que eu fizesse, fosse-me derrubado o rei.

Não se estivesse cheia. Não se servisse a qualquer um que se sentasse lá. Aquela cadeira estava marcada. Era a cadeira em que se sentara apenas mais uma de minhas paixões eloqüentes. Imaturas. A cadeira, agora, encarava-me adulta. Logo tornara-se a cadeira toda a minha imaturidade e logo não era somente a ausência que ela vazia representava, mas também a própria existência da magra armação de madeira que desafiava-me os sentidos e os princípios.

A cadeira que segurara uma paixão. Assegurara uma paixão. De fato era isto que ela era. Não uma cadeira vil que ralhava em silêncio contra minha adolescência, não. Era a cadeira que se curvava para o sentar-se da minha paixão. A magra armação de madeira, era em formato de um círculo, o círculo da proteção que ela quieta oferecia. E ela, em toda a sua humildade, deixava-se assentar oferecendo ainda o conforto e o calor. Oferecendo o descanso.

Como poderia eu tê-la julgado assim tão precipitadamente? Que direito tinha eu de não analisá-la,enquanto ela calada deixava-se avassalar por minhas vãs, fúteis críticas?

Eu havia sido impulsivo. Eu deveria ter repensado minhas alianças.

Não era a cadeira a minha inimiga. Era o vazio. Era o silêncio.